Na votação encerrada às 13h34 da tarde desta quarta-feira, 61 senadores votaram a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, e apenas 20 votaram contra. O número necessário era 54, mas alguns veículos de comunicação já relatavam durante esta terça-feira, 59 votos a favor. A estimativa foi errada, mas passou perto, e a votação que durou apenas dois minutos, terminou com o impeachment de Dilma Rousseff.
A sessão começou por volta das 11h, quando o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, realizou a leitura e o resumo do relatório de processo, e depois senadores decidiram sobre a perda dos direitos políticos da presidente Dilma, no entanto, Ricardo Lewandowski aceitou dividir a votação em duas partes, a primeira voltada a decisão do impeachment, e a segunda, relacionada a cassação e a perda dos direitos políticos, no qual essa segunda votação ainda não foi realizada.
A segunda votação recebeu críticas por parte dos senadores Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Fernando Collor (PTC-AL) e Aloysio Nunes (PSDB-SP), alegando que a segunda votação seria um processo inócuo, já que o resultado seria o mesmo da votação anterior, e Dilma Rousseff ficaria com a inabilitação do exercício de cargos públicos, artigo 52 da constituição.
Reportagem: Ulisses Carvalho