Guarulhos apresentará projetos em conferência da Universidade Stanford, na USP

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O programa Fab Social da Prefeitura de Guarulhos participará da 1ª Conferência FabLearn Brasil – organizada pela Universidade de Stanford (EUA) em parceria com a Universidade de São Paulo -, que acontece nesta sexta-feira e sábado em São Paulo. O programa guarulhense, que visa à inclusão digital, irá apresentar um kit pedagógico de baixo custo e que pode ser usado nas aulas de matemática, desenvolvimento artístico e robótica das escolas e Centros de Educação Unificado (CEUs) do município. Também será apresentado um projeto-piloto de robô programável para o ensino de lógica, desenvolvido por universitários do Instituto Federal (IFSP), que são estagiários do programa e bolsistas do CTI – Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, do Governo Federal.

A conferência faz parte do projeto norte-americano FabLearn, que é uma iniciativa do professor brasileiro e pesquisador de Stanford, Paulo Blikstein, de reunir os principais influenciadores e líderes mundiais das áreas de educação, elaboração de políticas públicas, academia, design, pesquisa e comunidades interessadas para aprender, apresentar e discutir a fabricação digital através de atividades práticas e ferramentas institucionais. O FabLearn acontece anualmente desde 2001 em Stanford, Califórnia (EUA) e, desde 2014, na Europa, Ásia e Oceania.

“Ciência e tecnologias são áreas estratégicas para o município, a cooperação entre Prefeitura, o Instituto federal e o CTI Renato Archer possibilitou o desenvolvimento de um robô que pode auxiliar no ensino de lógica para os jovens dos CEUs”, afirmou o coordenador do Fab Social, Alex Garcia Smith Ângelo.

O Fab Social é desenvolvido pelo Departamento de Informática e Tecnologia (DIT) da Prefeitura de Guarulhos e desde 2011 participa da rede mundial de Fab Labs (laboratórios de fabricação digital). O programa desenvolve oficinas abertas de programação de computadores e fabricação digital nos Telecidadanias (os telecentros da Prefeitura), estendendo-se para outros espaços de educação digital, voltado para pessoas de qualquer idade e qualquer nível de conhecimento em tecnologia. A proposta tem como objetivo o estímulo pela pesquisa científica e tecnológica em ambientes públicos de aprendizagem e utiliza equipamentos controlados pelo computador como uma mini fresadora de MDF, uma impressora 3D e uma cortadora de vinil.

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