TÁSSIA KASTNER
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O contrato prevê que o Itaú pagará R$ 1,28 bilhão ao BMG, valor que será atualizado pela variação do CDI (taxa de juro para operações entre os bancos, hoje em 14,13% ao ano) desde 31 de dezembro de 2015 até a conclusão efetiva do negócio.
A aquisição precisa passar pelo aval das autoridades regulatórias, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e o Banco Central.
No comunicado, o Itaú afirma que os dois bancos manterão uma associação por meio de um novo acordo comercial para distribuição de empréstimos consignados do Itaú BMG Consignado e de suas afiliadas, com exclusividade, em determinados canais de distribuição vinculados ao BMG.
O Itaú BMG Consignado atua na concessão de empréstimos com desconto em folha de pagamento, um segmento que tem sido explorado pelos grandes bancos neste período de crise econômica, justamente pelo menor risco de calotes. A modalidade representa menor custo para as instituições financeiras.
“A companhia reafirma, com essa operação, sua estratégia de operar com ativos de menor risco e rentabilidade atraente, bem como seu compromisso com a qualidade na prestação de serviços a seus clientes e com a criação de valor a longo prazo para seus acionistas”, afirmou o banco em comunicado assinado por Marcelo Kopel, diretor de relações com investidores do Itaú Unibanco.
Segundo comunicado, a carteira de crédito do Itaú BMG Consignado somava, em 31 de agosto deste ano, um R$ 29 bilhões. Nos resultados do Itaú Unibanco, fechados em 30 de junho, a carteira de crédito consignado do banco somava R$ 46,5 bilhões. A carteira total do banco, sem avais e fianças, soma R$ 497,9 bilhões.
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