O candidato à Prefeitura de Guarulhos, Guti (PSB) e que conquistou vaga no segundo turno das eleições, destacou ontem que não há possibilidade de coligação entre sua chapa e o Partido dos Trabalhadores (PT) durante esta nova disputa que será encerrada no próximo dia 30, quando os guarulhenses retornam às urnas para escolher o novo prefeito da cidade. O prefeiturável recebeu 208.591 votos válidos no último domingo (2) e disputa o Paço Municipal com o democrata Eli Corrêa Filho, que obteve 135.134 votos.
“Não existe a menor hipótese de aceitar se aliar ao PT. Essa porcentagem de votos que o Elói Pietá recebeu foi para ele e não para o PT. Por isso temos que falar com os eleitores do Elói e fazer o nosso melhor com o máximo de transparência possível. Trabalhar muito sem promessas falsas”, destacou Guti durante coletiva de imprensa na tarde de ontem, juntamente com seu vice Alexandre Zeitune (Rede).
Ele classificou como desastrosos os últimos anos de administração da cidade pelo PT. “Foi um desastre e sabemos a que nível chegamos. Meus oito anos como vereador me fizeram entender Guarulhos e toda sua complexidade. É uma cidade enorme com problemas enormes e as pessoas veem verdade no nosso plano de governo”, disse.
No entanto, ele não descartou a possibilidade de novas alianças para conquistar a vitória no segundo turno. “Vamos manter a nossa aliança com a sociedade e a transparência é o ponto forte da nossa campanha. Aqueles que quiserem se aliar e tiver propostas e programas semelhantes aos nossos serão aceitos, mas não vamos lotear a prefeitura”, observou.
Segundo Guti, a coligação “De Guarulhos por Guarulhos”, formada pelos partidos PSB/Rede/ PPS/PSC deverá protocolar junto à Justiça Eleitoral um pedido para que a cidade tenha horário eleitoral gratuito durante este segundo turno. “Por não ter segundo turno em São Paulo é possível que tenha aqui [o horário eleitoral] em Guarulhos e ganharão as melhores ideias”, ressaltou Guti.
Vitória – Quanto a ser o candidato mais votado no primeiro turno, Guti destacou que isso se deve aos indecisos que não tinham escolhido seu candidato até a semana da eleição. “Foram votos conquistados. Eu tinha convicção que ia para o segundo turno, mas nem nos meus maiores sonhos imaginei ultrapassar os 200 mil votos”, afirmou.