Com início de carreira no teatro, Pessini estreou na televisão no programa infantil “Quem Conta Um Conto”, na TV Tupi, em 1963. Na década de 70 interpretou os macacos Sócrates e Charles, do “Planeta dos Homens”, da Globo. Anos depois, no programa “Praça Brasil”, da Band, apresentou o personagem Patropi, que levaria mais tarde para os programas “Escolinha do Professor Raimundo (Globo), “A Praça é Nossa” (SBT) e “Escolinha do Barulho (Record)”.
Sucesso principalmente entre as crianças, o Fofão surgiu no programa “Balão Mágico”, da Globo, nos anos 1980. Mais tarde, o boneco ganharia seu próprio programa na Band, o TV Fofão, no qual apresentava desenhos animados.
Rei dos bordões e dos personagens mascarados, o ator nasceu em 1944, em São Paulo, e iniciou a carreira na televisão nos anos 1960, na TV Tupi. Na década seguinte, na Rede Globo, fez no programa “Planeta dos Homens” os macacos Charles e Sócrates, que falavam coisas filosóficas da forma mais ridícula possível.
Em 1983, coadjuvante do “Balão Mágico”, na Globo, criou seu personagem mais conhecido: Fofão, alienígena das grandes bochechas e do macacão jeans. Ganhou a própria atração na Band em 1986 e se somou ao palhaço Bozo no panteão dos personagens mais lembrados da década.
Com nariz de porco, pelos de urso, bochecha de São Bernardo e jeito de palhaço, Pessini dizia que havia se inspirado em “E.T.”, de Spielberg.
O personagem continuou no ar até 1997, na TV Gazeta.
Outro de seus tipos famosos, o Patropi era uma sátira aos bichos-grilos. Com ele, o humorista ecoou o bordão “Sei lá, entende?” em humorísticos da Globo e da Record.
Ele também foi o homem por trás das máscaras de Clô, do rabugento Ranulpho e do locutor esportivo Juvenal (do bordão “numa velocidade”).
Sem máscara, o ator participou da minissérie “Amores Roubados” (2014), da Globo, e de “Carrossel – O Filme”.
Nos últimos anos, ele ensaiava um retorno do Fofão e planejava relançá-lo em jogos para tablets e desenho animado. O projeto deu lugar ao DVD “Fofão Forever”, lançado no fim do ano passado.
Neste ano, quando um integrante da carreta Furacão, conjunto de adultos fantasiados, planejou ir a um protesto contra Dilma vestido de Fofão, Pessini vetou: “É uso indevido de imagem”, afirmou.
Divorciado, Pessini deixa filho e três netas. Foi enterrado no Cemitério Gethsêmani, na zona oeste de São Paulo.