Aids já matou 40 pessoas durante este ano na cidade

Cerca de 900 pessoas realizaram o teste rápido oferecido pelo programa A Hora é Agora, que começou em dezembro em Curitiba. Foto:Cesar Brustolin/SMCS
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A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) já matou 40 pessoas em Guarulhos de janeiro a setembro deste ano. Ainda segundo informações preliminares do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, divulgados pela Secretaria Municipal de Guarulhos ontem, no ano passado 74 guarullhenses entraram em óbito por causa da doença.
Segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde (Sinan), os casos de Aids na cidade chegaram a 69 pessoas de janeiro a dezembro de 2016. Já em 2015, foram 115 indivíduos atingidos pela doença no mesmo período.

A Saúde também revelou que foram 102 pessoas foram vítimas do Vírus da Imunodeficiência Adquirida (HIV) em 2016. No ano passado, a pasta contabilizou 160 casos.
O diagnóstico, testes e o tratamento para as DST e a sífilis são realizados em todas as Unidades da Atenção Básica do Município (UBS). O tratamento do HIV e a Aids é realizado no Centro de Testagem e Aconselhamento em DST-Aids, Serviço de Assistência Especializada Carlos Cruz (SAE), além do pediátrico que funciona no Ambulatório da Criança.
De acordo com a infectologista do hospital Nipo Brasileiro, Lina Paola Miranda, a doença ocorre após a infecção do organismo humano pelo HIV. Segundo a infectologista, a pessoa infectada deve fazer o tratamento o mais breve possível para evitar o agravamento da doença.

“A pessoa portadora do vírus pode viver de cinco a dez anos com uma boa saúde e não suspeitar da doença”, disse. Ela recomenda que os testes sejam realizados uma vez por ano.
Na faixa de 15 anos a 24 anos, o número de casos de Aids aumentou 40% de 2006 em todo país. Conforme pesquisa do Ministério da Saúde, 94% dos brasileiros sabem que a camisinha é a melhor forma de prevenir doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids, porém metade dos entrevistados (45%) não usou preservativo nas relações sexuais casuais nos últimos 12 meses.

Reportagem: Leticia Lopes

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