A maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votou a favor nesta quinta-feira (1º) de receber ação penal e transformar em réu o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pelo crime de peculato (desvio de dinheiro público). O STF também está julgando se torna o alagoano réu pelos crimes de falsidade ideológica e uso de documento falso.
Cinco dos 11 ministros acompanharam o voto do relator, Edson Fachin, e decidiram abrir processo contra Renan pela suspeita de ter usado nota fiscais falsas para justificar o pagamento pelo Senado de serviço de locação de veículos para o gabinete do senador.
Votaram a favor do processo contra Renan, além de Fachin, os ministros Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux e Marco Aurélio Mello. Votaram pelo arquivamento do caso os ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.
A presidente do STF, Cármen Lúcia, e o ministro Celso de Mello ainda não haviam votado até a conclusão desta edição.
Mais cedo, o ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), relator de um inquérito que investiga o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), por supostamente ter pago pensão a uma filha com recursos desviados, votou pelo recebimento parcial da denúncia e consequente abertura de ação penal.
Foto: Lula Marques/AGPT