Se a conformidade foi marca registrada do primeiro dia de fiscalização dos postos de combustíveis realizada pela ANP (Agência Nacional de Petróleo) e o Ipem (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo), o segundo foi marcado pela constatação de irregularidades. Seis estabelecimentos foram inspecionados nestes dois dias.
As primeiras ilegalidades foram constatadas em um estabelecimento localizado na avenida Esperança. Os fiscais encontraram seis bicos com lacres do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) violados e outros dois com a lacração danificada.
Neste posto, o Ipem interditou uma bomba e autuou outras oito. Já a ANP recolheu amostras dos combustíveis para análise mais detalhada, pois há suspeitas de adulteração dos produtos comercializados pelo estabelecimento.
Já no segundo posto, na na avenida Tiradentes, o Ipem interditou seis das oito bombas existente no empreendimento Naquela loja, fiscais detectaram fraude no processo de abastecimento, que tinha como objetivo fornecer uma quantidade menor do que a solicitada pelo consumidor.
Segundo um dos fiscais envolvido na operação, este mecanismo é capaz de reter até 13% do produto adquirido. Ou seja, se um cliente solicitar 50 litros de determinado combustível, a bomba programada entrega apenas 43,5 litros. A multa neste caso é equivalente à proporcionalidade da fraude encontrada e o potencial de atendimento. Ela varia entre R$ 100 mil e R$ 1,5 milhão. No terceiro porto, localizado na avenida Dr. Timóteo Penteado, não foram constatadas irregularidades.
Antônio Boaventura
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