Braçadas vigorosas, determinação e foco. O que faz de um atleta vencedor senão, a vontade de ultrapassar os seus próprios limites? O treinador da categoria infantil, Lucas Fontes Lima Fragoso, conta que o processo natural entre os atletas é a escolinha de natação, onde acontecem as seletivas para o ingresso em outras categorias, bem como os respectivos treinamentos específicos.
“No caso do Stuart e da Nathália, eles já tinham bons resultados nos treinos em Guarulhos, por isso competiam pelo Corinthians. Ela pela categoria Petiz e ele no Infantil”, esclarece Lucas, treinador há cinco anos e atleta do clube há nove anos.
Prestes a completar 13 anos, Nathalia é campeão paulista do 100m costas, 200m medley, campeã do sudeste 200m costas e 200 medley. Ela inicia o calendário de competições deste ano em uma nova categoria e revela que o sonho de ser uma vencedora começou cedo, aos seis anos de idade.
“Eu comecei a nadar bem novinha porque eu gostava muito de ver os meus irmãos nadando. Este ano vou competir pela categoria infantil e com a temporada começando os treinos começam a ficar um pouco mais pesados. Quando eu fazia aula na academia era bem tranquilo, agora a rotina começa às 5h50 da manhã e só acaba às 20h, o que inclui a preparação física, a escola e o treino na piscina”, conta.
Autoconfiança: a receita de um campeão
“Eu gosto muito de ser atleta e sempre quis nadar. Acho que peguei a empolgação do meu irmão mais velho para competir”, declara Stuart. Notavelmente entusiasmado e confiante, o atleta de 15 anos, agora na categoria juvenil, é destaque nos estilos borboleta e medley, tendo defendido, com louvor, a seleção brasileira de natação.
“Eu comecei na Academia Winners em Guarulhos aos 5 anos, junto com meu irmão Robert Wendel, que é maratonista aquático. E foi em Guarulhos que participei da seletiva para a Seleção Brasileira. A experiência foi maravilhosa porque me viram treinar e acreditaram no meu potencial. Competi por São Paulo e tive três medalhas, entre ouro e prata nos 400 medley e 400 borboleta”, completa.
Com um treino focado no desempenho, o atleta em fase de transição para a adolescência conta que muitas vezes é preciso sacrificar passeios e até “namoricos” pela carreira no esporte. “Eu sei que posso ir longe, por isso busco confiar em mim e realizar o treino bem. Muitas vezes é puxado, cansativo, mas a gente não pode desistir. Na adolescência a gente oscila muito, é tudo acontecendo junto e muitas vezes a gente fica na dúvida do que escolher. Eu gosto da natação, por isso escolho treinar, e jogar Law (jogo de computador) que me relaxa bastante também”.