Enem abre portas para brasileiros em 22 universidades de Portugal

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Experiência cultural, oportunidades diferentes, concorrência menor por vagas e taxas relativamente baratas. Esses são alguns dos motivos que têm levado estudantes brasileiros a fazer uma graduação do outro lado do oceano, em Portugal.

“Foi uma questão de oportunidade, a ideia de poder estar em contato direto com a Europa, ter a possibilidade de fazer intercâmbios por aqui”, afirma Tom Barreto, 21, que cursa licenciatura em Estudos Artísticos na Universidade de Coimbra.

As próprias universidades portuguesas reconhecem que a procura de alunos brasileiros por uma vaga em terras lusitanas aumentou muito nos últimos anos, principalmente desde que foi firmado um acordo entre Brasil e Portugal, em 2014, possibilitando que as instituições de lá passassem a aceitar a nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) como forma de seleção para candidatos brasileiros.

Só na Universidade do Algarve, a segunda instituição portuguesa a aceitar a nota do Enem, o número de estudantes brasileiros passou de 50, em 2015, para 187, em 2016 . Neste ano, 133 candidatos brasileiros foram aceitos até o momento – como ainda há outras fases de inscrição, o número deve aumentar. No Instituto Politécnico da Guarda, que aderiu ao acordo no fim de 2015, o número passou de 50, em 2016, para mais de 70 aprovados apenas na 1ª fase de inscrições deste ano.

Para Maria Inês Fini, presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira), o acordo representa uma “valorização do trabalho brasileiro”. Cada instituição de ensino portuguesa adota seus próprios critérios e exigências com relação à nota do Enem, bem como a data de abertura das inscrições. Em geral, as universidades adotam três fases de inscrição, o que pode variar de acordo com o número de vagas remanescentes.

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