O sindicato da categoria declarou que vai participar da greve geral convocada por centrais e movimentos sociais contra as reformas da Previdência e das leis trabalhistas.
O Metrô havia pedido que 100% dos funcionários trabalhassem nos horários de pico e 70% nos demais horários. No entendimento do desembargador Francisco Ferreira Jorge Neto, porém, essas exigências impediriam o direito ao protesto dos trabalhadores contra as movimentações que ocorrem em Brasília.
Caso descumpra o efetivo mínimo estabelecido, o sindicato deverá pagar multa de R$ 100 mil. Se a greve se prolongar para além de sexta-feira, a multa será de R$ 500 mil.
Por ser privada, a Linha 4-Amarela deve manter seu funcionamento regular.
Além dos metroviários, também aderiram à paralisação os motoristas de ônibus, ferroviários e motoboys.
Na CPTM, foram confirmadas paralisações nas linhas 7, 10, 11 e 12.
O Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos também aderiu à greve. A entidade pediu ajuda ao MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) para fechar os aeroportos de Guarulhos e Congonhas, os dois maiores do país.
Organizadores da greve também planejam uma manifestação a partir das 17h no Largo da Batata, zona oeste da capital paulista. De lá, o protesto deve seguir até a casa do presidente Michel Temer.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)
Foto: Eduardo Teixeira/Raw Image/Folhapress)