A contratação definida como emergencial do Instituto Gerir pelo prefeito Guti (PSB) foi motivo de forte discussão de vereadores da oposição e da base governista. Ao anunciar, há cerca de 15 dias, a terceirização dos hospitais Municipal de Urgências (HMU) e Hospital Municipal da Criança e do Adolescente (HMCA), e da Policlínica Paraventi, a administração contratou o instituto, com sede em Goiânia (GO), para administrá-los.
Após a utilização da Tribuna Livre da Câmara Municipal pelo conselheiro municipal de Saúde, Pedro Gomes, que fez denúncias sobre supostas irregularidades na contratação e administração do instituto goiano nas unidades de saúde, o clima esquentou entre o líder do governo Eduardo Carneiro (PSB) e José Luiz (PT).
“Só falei a verdade sobre o que está acontecendo e a administração do Instituto Gerir. Falei também sobre as mortes que estão acontecendo nos núcleos de saúde da cidade”, declarou o conselheiro municipal da saúde, Pedro Gomes.
O parlamentar petista afirma que Carneiro discursou com tom ameaçador em relação ao pronunciamento do conselheiro, e com isso ressalta que apenas quis defender o direito democrático do debate sobre o tema, que segundo ele, irritou o líder do governo.
“Carneiro falou que ele deveria questionar a empresa (Instituto Gerir) e que quem fala tem de arcar com as consequências. Eu acredito que certas falas não precisam ser feitas. A Tribuna Livre é uma conquista democrática. Ele usou em tom de ameaça”, concluiu.
Diante do cenário, o HOJE procurou o líder do governo do prefeito Guti na Câmara Municipal, Eduardo Carneiro por telefone, mas não houve retorno até a conclusão desta edição.
Reportagem: Antônio Boaventura
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