Reunião na quarta pode definir saída da Infraero da gestão do aeroporto de Cumbica

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A participação da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) na gestão do Aeroporto Internacional de São Paulo– Guarulhos, em Cumbica, pode estar com seus dias contados. O futuro da estatal em relação ao aeroporto guarulhense deve ser definido na reunião do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da próxima quarta-feira (23).

No encontro, um dos temas abordados será a venda do percentual de participação da Infraero, que detém 49% das ações do aeroporto. Além de Cumbica, outros aeroportos que são privatizados, também podem ser vendidos, como Brasília (DF), Confins (MG) e Galeão (RJ).

O leilão do Aeroporto de Cumbica foi realizado em 2012, quando foi arrematado pelo valor de R$ 16,213 bilhões no período de 20 anos pelo consórcio Invepar ACSA, que reúne as empresas Investimentos e Participações em Infraestrutura S/A (Invepar) e a Airports Company South África SOC Limited, empresa da África do Sul. Da participação no consórcio, 90% pertence à Invepar, e os outros 10% são da ACSA.

O Ministério das Cidades confirmou a reunião no dia 23 e afirmou que a possibilidade será avaliada, porém, não há nada certo. Mas, caso haja uma decisão de uma possível venda das ações da Infraero, este procedimento pode demorar, já que deve ser realizado um estudo para o cálculo do valor do percentual de participação da empresa no mercado.
Procuradas pelo HOJE, a GRU Airport preferiu não se pronunciar sobre o assunto. Já a Infraero ressaltou que toda e qualquer decisão em relação à comercialização dos equipamentos públicos de transporte pertence ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, que não se manifestou.

Antonio Boaventura
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