Diante da crise financeira, o prefeito Guti (PSB) descartou fazer qualquer tipo de investimento para a construção de novas instalações para a rede municipal de ensino. A solução encontrada para sanar o déficit educacional existente na cidade Executivo foi a de contratar vagas de entidades educacionais para atender a demanda existente.
“A prefeitura não tem capital para zerar a fila de espera com seus próprios. Teríamos que desapropriar e construir, além de comprar terreno. É uma operação muito cara para resolver logo de início. Por isso que nós optamos para fazer as conveniadas”, explicou.
Sem alternativa para investimentos próprios, o prefeito revelou que a alternativa encontrada para suprir a demanda existente, que chegou a ter um déficit de quase 11 crianças na faixa etária entre 6 meses e 3 anos e 11 meses, foi contratar vagas em entidades que prestam serviço educacional na cidade.
“É claro que isso não substitui as construções de novas creches e novas escolas, mas a gente precisa regularizar esta situação e zerar o mais rápido possível. Lógico que a gente quer o ótimo, mas por enquanto a gente vai ficar no bom”, disse o peessebista.
Apesar da contenção de gastos, ele afirmou que existiam 11 creches em todo município com obras paralisadas. Entretanto, sete já retomaram as obras. De acordo com o prefeito, o principal entrave está no modelo de contratação realizado pela prefeitura na gestão do ex-prefeito Sebastião Almeida, na época no PT.
“Estamos tendo problemas com as construtoras que venceram a licitação. Então, vamos adequando juridicamente. Por isso estamos colocando um pente fino para que tudo o que o erário público gastou na outra gestão sejam feitas as medições e aferições”, concluiu.
Antônio Boaventura
[email protected]
Foto: Ivanildo Porto