Os vereadores arquivaram ontem o projeto de lei que visava proibir a disponibilização de sal de cozinha (cloreto de sódio), nas mesas e balcões dos estabelecimentos que comercializam alimentos preparados para consumo imediato. A proposta é de autoria do prefeito Guti, enquanto era vereador, e do Pastor Anistaldo (PSC).
No entanto, a medida não foi bem vista pela maioria da Casa. No total foram 17 votos contrários e 10 favoráveis. “Uma campanha educativa seria muito mais adequada do que a proibição”, afirmou o vereador Edmilson Souza (PT).
“O PL tem um fundo de verdade porque o sal faz mal para a saúde. Não temos que proibir e sim ter outro trabalho para esclarecer à população do mal que o sal faz. Um trabalho de conscientização seria mais produtivo”, disse o vereador Paulo Roberto Cecchinato (PP).
Para o vereador Anistaldo com o arquivamento a Câmara perdeu a oportunidade de contribuir com a saúde da população. “É um projeto simples que visa a preocupação com a saúde. Quando o sal está exposto, causa desejo em quem já usa de foram demasiada. Estamos proibindo a exposição, quem quiser é só solicitar”, destacou Anistaldo.
Reportagem: Rosana Ibanez
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Foto: Ivanildo Porto