Guarulhos se manteve no grupo 2 do Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS), divulgado pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Isso significa que a cidade está bem posicionada na dimensão riqueza, mas com deficiência em pelo menos um dos indicadores sociais. Os dados se referem a 2014.
O quesito riqueza, o consumo anual de energia elétrica por ligação no comércio, na agricultura e nos serviços variou de 28,34 MWh para 30,95 MWh. Já o consumo anual de energia elétrica por ligação residencial variou de 2,32 MWh para 2,28 MWh. O rendimento médio do emprego formal elevou-se de R$ 2.507 para R$ 2.596. O valor adicionado fiscal per capita variou de R$ 30.864 para R$ 29.558. Dessa forma, em Guarulhos, apontou-se estabilidade no indicador agregado de riqueza e, como resultado, seu escore nesta dimensão ficou na média do Estado, em 2014.
Outro quesito apontado pelo índice diz respeito a longevidade. No município, a taxa de mortalidade infantil (por mil nascidos vivos) variou de 12,71 para 13,10; a taxa de mortalidade perinatal (por mil nascidos) aumentou de 13,14 para 14,18; a taxa de mortalidade das pessoas de 15 a 39 anos (por mil habitantes) variou de 1,50 para 1,49; e a taxa de mortalidade das pessoas de 60 a 69 anos (por mil habitantes) variou de 18,67 para 18,45. O escore de longevidade do município retraiu-se em um ponto, mantendo o indicador agregado abaixo do patamar do Estado, no período.
O último quesito se refere a escolaridade. Sendo assim, em Guarulhos, a taxa de atendimento escolar de crianças de 4 e 5 anos variou de 95,9% para 90,7%; a média da proporção de alunos do 5o ano do ensino fundamental da rede pública, que atingiram o nível adequado nas provas de português e matemática, cresceu de 39,6% para 46,0%; a média da proporção de alunos do 9o ano do ensino fundamental da rede pública, que atingiram o nível adequado nas provas de português e matemática, variou de 13,1% para 15,1%; e o porcentual de alunos com atraso escolar no ensino médio reduziu-se de 16,7% para 13,0%. Na cidade, o indicador agregado manteve-se abaixo do patamar médio estadual, a despeito de ter somado pontos em seu escore de escolaridade no período.
Índice – Em sua 9ª edição, o IPRS monitora a evolução das condições de vida da população dos municípios. As informações são fornecidas a cada dois anos aos gestores públicos e podem ser utilizadas para nortear a implementação de políticas públicas em áreas mais vulneráveis. O indicador nasceu por demanda da Assembleia Legislativa de São Paulo e é elaborado pela Fundação Seade.
Reportagem: Rosana Ibanez
Foto: ivanildo Porto