Com três casas com larvas do mosquito Aedes aegypti para 100 habitações vistoriadas, o bairro de Vila Augusta é aquele com maior probabilidade de proliferação das doenças causadas pelo mosquito. O HOJE visitou nesta sexta-feira (24) o bairro e constatou a preocupação da população em relação à vulnerabilidade diante dos males provocados pelo inseto.
“Só esse rio que temos aqui, que é aberto, não tem a devida manutenção. Ele tem bastante vegetação e é propício por ser úmido. É um local fechado e certamente deve ter aqui mosquitos da dengue”, disse o representante comercial Ronaldo Moreira, 46 anos.
Em contrapartida, o marceneiro Fábio Santana, 37, entende que a prevenção e a mudança de hábitos tanto dos moradores quanto da prefeitura em suas ações podem reduzir a proliferação do mosquito na região. “É preocupante esta situação. Cada um fazendo a sua parte podemos reduzir os riscos da doença causada por este mosquito”, explicou Santana.
Para a secretária-adjunta de Saúde, Graciane Mechenas, o resultado do levantamento mostra que as pessoas devem redobrar os cuidados em casa, para eliminar todos os recipientes que possam acumular água limpa e parada, especialmente, aquelas que trabalham fora e não podem receber a visita dos agentes de saúde. “A população precisa fazer a sua parte, porque as larvas estão dentro das residências e o poder público, sozinho, não consegue combater todos os focos”, concluiu.
Antônio Boaventura
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Foto: Ivanildo Porto