A Prefeitura de Guarulhos abriu sindicância para investigar a contratação emergencial da empresa de pequeno porte Landfill – Leonardo Marques Resende Tavares – EPP, para gestão do aterro sanitário da cidade. Ela substituiu a Enob Engenharia Ambiental, que administrou o ativo por seis meses e também terá sua contratação analisada.
Segundo a gestão Guti, a empresa guarulhense não poderia ter assumido a gestão do aterro sanitário pelo fato de não ter apresentado a documentação necessária para participar do processo de licitação, que foi impugnado pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP). O valor do contrato com a Landfill era de aproximadamente R$ 13 milhões.
“O prefeito (Guti-PSB) tomou o posicionamento correto a partir do momento que tomou conhecimento de todo processo. Foi aberto uma sindicância. Vamos levantar o que está acontecendo, investigar e apurar as responsabilidades”, declarou o líder do governo na Câmara, Eduardo Carneiro (PSB).
Diante do quadro, a Secretaria de Serviços Públicos admitiu que existe a possibilidade da Enob Engenharia Ambiental retornar ao posto que havia deixado no dia 6 deste mês. Entretanto, o retorno da referida empresa seria, segundo apurou o HOJE, em caráter emergencial até a conclusão do processo de licitação.
Nesta segunda-feira (27) se encerrou o prazo para entrega das propostas pelos interessados na respectiva prestação de serviço. Foram recepcionadas 14 propostas, segundo apuração do HOJE. Entre elas está a Landfill, A3 Engenharia, Construban Logística Ambiental, ETC Empreendimentos e Tecnologia em Construções.
Antônio Boaventura
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Foto: Ivanildo Porto