Atraídos pelo crescimento econômico, imigrantes têm buscado no Brasil melhores condições de vida. A maioria vem para cá em busca de emprego, no entanto outro objetivo vem sendo cada vez mais crescente na relação de melhorias que eles procuram: uma boa escola para os filhos.
A rede pública é o destino certo quando eles chegam ao país. Atualmente há 983 alunos estrangeiros, sendo 526 matriculados na rede estadual e 457 na municipal que encaram o desafio de aprender em um ambiente e idioma diferentes.
São haitianos, bolivianos, japoneses, paraguaios, peruanos, colombianos, portugueses, argentinos, espanhóis, haitianos e alemães que com muita dedicação vêm ganhando espaço nas salas de aula.
Na rede estadual os alunos contam ao longo de todo o período letivo de apoio pedagógico de professores e diretores. A Secretaria também mantém um Núcleo de Inclusão Educacional (NINC), criado para definir diretrizes de recepção e adaptação destes alunos. Entre as crianças, a integração de brasileiros e estrangeiros geralmente começa já no pátio na hora das brincadeiras ou na contação de histórias.
Nos últimos anos, porém, as escolas passaram a receber alunos de regiões de conflito ou tensão social. São estudantes vindos de regiões da África e Oriente Médio, como Angola, Síria, Congo, Jordânia, Palestina e Israel.
Na rede municipal, na medida em que as escolas identificam a necessidade, elas solicitam intérpretes para a Secretaria de Educação, que conta com especialistas de língua inglesa e língua espanhola, além de outras parcerias, que dão suporte pedagógico às escolas e apoio às crianças.
Além disso, a Proposta Curricular “Quadro de Saberes Necessários” orienta os professores da rede municipal quanto à valorização da diversidade cultural. Nesse sentido, a pasta favorece a comunicação entre os alunos estrangeiros com os alunos falantes de língua portuguesa por meio da mediação do intérprete. Em sala de aula, os professores promovem interações entre as crianças para que todas possam ser incluídas em ambas as culturas.