O governador Geraldo Alckmin (PSDB) prometeu que o trem de Guarulhos estará funcionando até o começo de abril. Ele esteve nesta sexta-feira (2) na cidade, a segunda vez em menos de sete dias, para acompanhar a obra de conclusão de viadutos estaiados da Linha 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que contempla o município com as estações Aeroporto e Cecap.
“Nós estamos trabalhando para entregar esta obra até o começo de abril. Daqui a 60 dias, uma nova linha de trem estará funcionando. Esse é o viaduto estaiado com a maior curva do mundo. É uma grande conquista da tecnologia e da engenharia. Entregaremos também as estações Aeroporto e Cecap e vamos integrar o aeroporto ao sistema metroferroviário da capital”, disse Alckmin.
Para minimizar os riscos operacionais, a CPTM, segundo Clodoaldo Pelissioni, secretário dos Transportes Metropolitanos, irá operar as linhas guarulhenses em esquema de operação assistida durante os dois primeiros meses de forma gratuita. Após este período, ela passa a operar normalmente, inclusive com cobrança de tarifa.
“A linha 13 vai ter operação assistida aos finais de semana 6 horas por dia sem cobrança de tarifa. Um mês depois, operação assistida todos os dias durante as 6 horas e tarifa grátis. A operação comercial da linha deve começar dois meses após os trens terem começado a circular e em até 4 meses o Expresso da Luz entrará em operação”, explicou.
Passageiros terão as opções do serviço convencional ou expresso
Segundo a CPTM, os passageiros poderão embarcar nos trens expressos, que custarão entre R$ 5 e R$ 10, ou optar pelo serviço convencional, de R$ 4. O trajeto expresso durará cerca de 35 minutos e partirá das estações em horários pré-definidos: Aeroporto-Estação da Luz (8h, 10h, 12h e 22h) e Estação da Luz-Aeroporto (9h, 11h, 13h e 21h).
O investimento total é de R$ 2,3 bilhões, dos quais R$ 1,1 bilhão veio da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) . Já o Banco Europeu de Investimento (BEI) financiou R$ 316 milhões para a aquisição de material rodante. A obra também conta com R$ 425 milhões do Banco de Desenvolvimento (BNDES). A diferença foi custeada pelo governo do estado.
Antônio Boaventura
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Foto: Ivanildo Porto