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Familiares apontam suposto sequestro de família inteira no Jardim Maria Helena

Familiares alegam que houve um possível sequestro de quatro pessoas de uma mesma família que mora na rua Louveira, n°358, na região do Jardim Maria Helena, que estão desaparecidos desde o dia 27 do mês passado. Os moradores são Janete Lopes de Souza, 54, Ricardo Satiro Rosa, 52, ajudante de pedreiro, e os dois filhos, Tiago Satiro Souza, 18, e Mateus Satiro Souza, 22.

Janete e Rosa vivem juntos há 23 anos, porém, não teriam se casado, apesar dos dois filhos Tiago e Mateus. Segundo o irmão de Janete, o marceneiro José Eli Lopes de Souza, 57,todos os quatro que estariam desaparecidos sofrem de problemas mentais. “ Ele chegou em casa dizendo que havia trocado a própria casa em um sítio na Bahia, porém, não acreditei”, afirmou alegando que Rosa iria se encontrar com o novo dono da casa, quando depois desapareceu.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado no 9° Distrito Policial, Rosa estava desempregado quando teria conhecido um homem de nome Gildásio, conhecido como “Alex Pedreiro. O homem chegou a chamar Rosa para trabalhar como ajudante de pedreiro, porém, também teria feito à vítima gastar com o cartão de crédito aproximadamente três mil reais em compras.

A família revela que após a elaboração do contrato de compra e venda, Rosa teria assinado, mas a esposa Janete não assinou, e o pedreiro teria ofendido a vítima e ameaçado de morte. O marido teria ido ao encontro de Gildásio, para acertar a venda da casa e o sítio que iria morar no estado da Bahia.
Populares alegam que ouviram gritos na casa da família, porém, policiais militares compareceram ao local, e ao verificar a residência, encontraram cadeados nas portas, mas ao conseguir acessar a residência, todos os pertences da família estavam dentro da casa.

Polícia Civil investiga se a família viajou para conhecer o sítio na Bahia

A Polícia Civil começou a investigação nesta sexta-feira (02), para verificar se a família que está desaparecida viajou para a Bahia como o objetivo de conhecer o sítio. “O caso está sendo investigado como estelionato, e o que sabemos é que essa pessoa que conhecia a família alugou uma van para ir a Bahia. Ainda não há nada certo, mas em tese, trabalhamos com essa hipótese de que os familiares teriam ido conhecer esse sítio”, afirmou o delegado do caso Alexandre Gargano.

Na tarde desta sexta-feira, os investigadores do 9° Distrito Policial realizaram diligências na região, colhendo depoimentos em busca de maiores informações para esclarecer o caso.

Reportagem: Ulisses Carvalho
ulissescarvalho@grupomgcom.com.br

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