Alegria, música, irreverência e saudade são algumas das palavras que definem a banda Mamonas Assasinas, que nesta sexta-feira (02), completa 22 anos da morte dos integrantes do grupo, Alecsander Alves da Silva Leite (Dinho), Alberto Hinoto (Bento), Júlio Rasec, Samuel Reoli e Sérgio Reoli, que morreram em um acidente aéreo na Serra da Cantareira em 1996.
Nesta sexta-feira, o Cemitério Primaveras prestará uma homenagem ao grupo que está enterrado no local. A ação deverá ocorrer às 11h e reunirá amigos e familiares do grupo, além de um violinista que tocará os grandes sucessos da banda.
A banda foi um grande sucesso em todas as gerações, principalmente com o público infantil. O grupo começou como Utopia, realizando pequenos shows, quando durante uma das pequenas apresentações, dessa vez, no Parque Cecap, o público teria solicitado que a banda cantasse a música Sweet Child o’Mine, do grupo americano Guns N’ Roses, porém, como os integrantes desconheciam, teriam pedido ajuda da plateia, onde Alecsander Alves, conhecido como Dinho, se voluntariou para cantar, garantindo assim o posto de vocalista da banda.
Antes de adotar o nome de Mamonas Assassinas, o grupo chegou a produzir o vinil Utopia. Com as mudanças da banda, além do nome, para Mamonas Assassinas, o grupo também inovou nas apresentações durante os shows ou na televisão, seja vestido de Chapolim ou até de presidiários.
O disco que foi lançado no dia 23 de junho de 1995, começou a fazer sucesso principalmente com a música Vira-Vira, atingindo a marca da venda de 25 mil cópias nas primeiras 12 horas após a canção ser executada na rádio.
Com o sucesso das músicas, a banda passou a realizar shows pelo Brasil inteiro, inclusive iria realizar a primeira apresentação fora do país, já que tinham um show marcado em Portugal, porém, houve o trágico acidente com o avião do grupo. A saudade dos Mamonas Assassinas é sentida não somente pela população guarulhense, mas também pelo brasil inteiro, que ano após ano não esquece da alegria que contagiou milhões de pessoas, da humildade do grupo e principalmente das letras que estão vivas todos os dias na mente de todas os fãs da banda.
Reportagem: Ulisses Carvalho
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