O prefeito Guti (PSB) afirmou nesta quinta-feira (15) que pretende repassar a gestão do aterro sanitário de Guarulhos para a iniciativa privada por meio de uma Parceria Público Privada (PPP). Contudo, o ele disse que a medida deverá ser adotada somente após a conclusão do processo de licitação.
“Primeiro vamos sair do emergencial. Estamos finalizando o edital para que a empresa fique por um determinado período (de cinco anos com cláusula resolutiva). A nossa ideia final é fazer uma PPP pra que a gente de fato consiga gastar muito menos”, explicou.
Atualmente, a gestão do aterro é terceirizada, de forma emergencial, e pertence a Proactiva Meio Ambiente Brasil, subsidiária do grupo francês Veolia. No entanto, o contrato com esta empresa se encerra nos próximos 74 dias. Com esta operação, o governo municipal tem um custo de quase R$ 3 milhões por mês e outros R$ 400 mil com a dispensa do chorume.
A contratação da subsidiária do grupo francês foi a terceira formalizada pela administração municipal de forma emergencial. A Enob Engenharia Ambiental foi a primeira empresa a controlar o aterro nesta gestão. Em novembro do último ano, a Landifill, empresa de pequeno porte, substituiu a Enob, mas teve seu contrato cancelado por suspeita de irregularidades.
Nestes períodos, a prefeitura alegou que este modelo foi utilizado para que não houvesse a interrupção abrupta da prestação de serviços essenciais enquanto o processo licitatório está em fase de conclusão. Vale ressaltar que o contrato de prestação firmado com a referida empresa se deu por valores inferiores aos contratos anteriores, com a Enob Engenharia Ambiental e a Quitaúna Serviços S/C Ltda.
Antônio Boaventura
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Foto: Ivanildo porto