Com vida útil de pouco menos de dois anos, a prefeitura pretende ampliar o tempo de utilização do aterro sanitário em quase 11 anos. Para que isso aconteça, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) precisa autorizar este procedimento. No entanto, este processo ficará a cargo da empresa que vencer o processo de licitação, que ainda não tem data definida para sua abertura.
A administração pública ressalta que o projeto de ampliação na área contígua de 128.245,13 m2 , que visa aumentar a vida útil do complexo em 10,7 anos está em andamento. Entretanto, caso haja autorização da Cetesb, este procedimento deverá ser custeado pela vencedora do processo de licitação. Cerca de 40 mil toneladas de lixo são depositadas por mês naquele local.
“A gente está analisando e falando com a Cetesb pra que a gente consiga a ampliação das fases 8, 9 e 10. Isso também precisa constar no edital de licitação para que a empresa que ganhe saiba que ela terá de fazer essas ampliações”, disse o prefeito Guti (PSB).
Em sua gestão, três empresas já estiveram como administradora do aterro sanitário – Enob Engenharia Ambiental, Landifill Engenharia e Consultoria e atualmente a Proactiva Meio Ambiente Brasil. Contudo, o contrato com a subsidiária do grupo francês Veolia expira nos últimos dias do mês de junho.
Nestes períodos, a prefeitura alegou que este modelo foi utilizado para que não houvesse a interrupção abrupta da prestação de serviços essenciais enquanto o processo licitatório está em fase de conclusão. Vale ressaltar que o contrato de prestação firmado com a referida empresa se deu por valores inferiores aos contratos anteriores, com a Enob Engenharia Ambiental e a Quitaúna Serviços S/C Ltda.
Antônio Boaventura
antonio.boaventura@guarulhoshoje.com.br
Foto: Ivanildo Porto