Depois de uma sessão tumultuada na última quinta-feira (3) e confusão com feridos no entorno do prédio da Câmara Municipal após o encerramento dos trabalhos no plenário, o presidente do Legislativo, vereador Eduardo Soltur, não descarta a possibilidade de acionar a Polícia Militar para atuar em conjunto com a Guarda Civil Municipal (GCM) para garantir a segurança na Casa de Leis durante as sessões ordinárias.
O tumulto no lado de fora da Câmara ocorreu após a não deliberação do projeto Escola sem Partido, de autoria do vereador Laércio Sandes (DEM). Com posições contrárias, integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL), favorável à proposta, e outro grupo que defendia o arquivamento do projeto transferiram a confusão nas galerias da Câmara para as ruas.
“Estamos sempre chamando a GCM e, às vezes, a Polícia Militar. É difícil [agir] porque foi [um ato que ocorreu] fora da Câmara”, justificou Soltur sobre sua estratégia para garantir a segurança nas sessões plenárias.
Depois do incidente os vereadores do PT Maurício Brinquinho, Genilda Bernardes e Edmilson Souza, além do deputado estadual petista Alencar Santana, lideraram uma passeata pela avenida Salgado Filho, na região central, e se reuniram com o secretário de Segurança Pública de Guarulhos, Gilvan Passos, com o objetivo de cobrar explicações sobre a ação da GCM, que usaram balas de borracha para controlar a confusão.
Antônio Boaventura
antonio.boaventura@guarulhoshoje.com.br
Foto: KYamada