Faltando menos de um mês para o início da Copa do Mundo da Rússia, o comércio de Guarulhos ainda não entrou no clima do verde e amarelo, e as vendas ainda estão bem tímidas. Os vendedores ainda reclamam. O HOJE percorreu lojas na região central e encontrou poucas lojas voltadas à temática do mundial, ou mesmo com a venda de produtos da seleção brasileira.
Já entre os camelôs, apenas uma barraca havia camisas da seleção brasileira, porém, tinha apenas duas. Quando questionada, a vendedora que preferiu não se identificar afirmou que as vendas estão fracas, e que deverá colocar produtos das seleções que disputarão o mundial apenas quando iniciar os jogos.
No calçadão da Dom Pedro II, somente grandes empresas como Magazine Luíza e Casas Bahia colocaram faixas verde e amarelas nas entradas. A grande parte das lojas tentava aumentar o número de vendas espalhando cartazes de promoção.
“Por enquanto está bem fraco, mas esperamos que com a chegada da Copa do Mundo aumente a procura”, afirmou o vendedor Octávio Jackson Silva Souza, 23, da loja Esnob Armarinhos e Fantasias, na rua Felício Marcondes. Segundo Souza, no último mundial, em 2014 e que aconteceu no Brasil, a loja teve que repor o estoque duas vezes para atender a demanda.
Entre os produtos que já estão à venda encontram-se bolas, bandeiras, faixas, máscaras e perucas. “Geralmente as bandeiras são o produto que mais vende”, explicou Souza. Em média, o valor de uma bandeira pequena do Brasil está em R$ 9,90, enquanto as tiaras e faixas estão custando R$ 2,90, além das máscaras, no valor de R$ 4,90.
O presidente Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos (ACE), William Paneque, reconheceu a queda no comércio guarulhense. “A economia tem mostrado sinais de recuperação. Ainda não está no ritmo que gostaríamos, mas é o processo natural de retomada. O comércio local deve aquecer mais nas próximas semanas, conforme a Copa se aproxima”, destacou.
Reportagem: Ulisses Carvalho
Foto: Ivanildo Porto