Dentro das ações de curto prazo adotadas para melhorar o atendimento de saúde na cidade de Guarulhos, a prefeitura criou uma força-tarefa para garantir a operação das ambulâncias do Samu nas ruas. São 12 ambulâncias prontas para atender aos chamados de urgência e emergência, que se somam a 6 motolâncias, totalizando 18 viaturas para prestar socorro imediato à população.
Muito mais ágeis no socorro às vítimas, as motololâncias são operadas por um enfermeiro, um técnico ou um auxiliar de enfermagem, que saem para o socorro das vítimas sempre em dupla. Munidos com quase tudo o que tem dentro de uma ambulância de suporte básico, como kit parto, desfibrilador (aparelho utilizado para reanimar pessoas com distúrbios no ritmo dos batimentos do coração) e equipamentos para imobilização de fraturas, os condutores da motolância só não realizam o transporte até o hospital. No entanto, garantem o atendimento pré-hospitalar imediato necessário no momento de maior complexidade, para tirar a vítima do risco e, em caso de necessidade, acionam o recurso mais apropriado: uma viatura de suporte básico ou a de suporte avançado (UTI móvel).
Junto com as ambulâncias, as motolâncias compõem o serviço de resgate de urgência e emergência e devem ser acionadas pelo telefone 192 somente nos casos em que houver risco de morte, de sequela ou sofrimento intenso.
O Samu 192 foi criado para atender ocorrências como: problemas cardiorrespiratórios; intoxicação e envenenamento; soterramento e desabamento; queimaduras graves; maus tratos; agressões por arma de fogo ou branca; trabalhos de parto em que haja risco de morte da mãe ou do feto; crises convulsivas e tentativas de suicídio.
O Samu também deve ser acionado em crises hipertensivas e dores no peito de aparecimento súbito; acidentes e traumas com vítimas; afogamentos; choque elétrico; incidentes com produtos perigosos; e em casos de suspeita de infarto ou AVC, cujos sintomas mais comuns são: alteração repentina na fala, perda de força em um lado do corpo e desvio da junção labial.