Guarulhos Hoje

Obra na região central causa transtornos na volta para a casa do guarulhense

Uma obra do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) vem causando transtornos para a população guarulhense na parte da manhã, e também na volta para a casa. Somente nessa quarta-feira (22), os motoristas que trafegavam pela avenida Esperança, parte da avenida Tiradentes e Salgado Filho, além da rua João Gonçalves, sofreram com o tráfego de veículos parado, devido a troca de tubulação na rua Capitão Gabriel.

A obra do Saae começou na segunda-feira (20), um dos dias que houve mais impacto no trânsito, de acordo com motoristas. Além da troca da rede de água na via, a autarquia irá aproveitar o recapeamento desta via, que está sendo realizado pela Proguaru, para substituir a antiga tubulação de ferro por uma de PVC, que pode passar anos sem apresentar nenhum vazamento.

De acordo com o Saae, que divulgou uma nota na própria segunda-feira, o prazo estimado de duração da obra é de dez dias, porém, as obras maiores seriam realizadas na parte noturna, com o objetivo de não prejudicar o trânsito, o que não está ocorrendo. “Na noite desta quarta-feira, o ônibus ficou parado no mesmo ponto por 40 minutos, acabei decidindo sair do veículo e fui a pé para a casa a pé”, destacou o estudante Carlos Felipe de Oliveira, 27, alegando que geralmente saí às 17h do Parque Cecap e chega às 18h30 em casa, porém, com o trânsito desta quarta-feira, chegou na própria residência somente após às 20h.

Em nota, a Secretaria de Transportes e Trânsito (STT), alega que vem mantendo equipes para auxiliar na fluidez do tráfego na região. “Nesta quarta-feira (23) o impacto no trânsito foi grande em razão de um vazamento apresentado no local e as equipes do Saae tiveram que atuar para resolver o problema durante o dia inteiro. De acordo com a Prefeitura, os trabalhos serão executados somente à noite e de madrugada para atenuar o transtorno”.  

Apesar do grande congestionamento no horário das 18h às 20h de quarta-feira (22), a STT afirmou ao HOJE que não teve como aferir o índice de congestionamento.

Reportagem: Ulisses Carvalho

ulissescarvalho@grupomgcom.com.br

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