Antônio Boaventura
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O Flamengo entrou com recurso junto ao Tribunal de Justiça Desportiva do Estado de São Paulo (TJ-SP) para anular a partida diante do Comercial, no último final de semana, na cidade de Ribeirão Preto. De acordo com Edson David Filho, presidente do clube, o resultado, que terminou com o empate em 1 a 1, foi construído a partir de interferência externa.
Para que pudesse deixar o estádio Palma Travassos com a classificação à semifinal do Campeonato Paulista da 4ª Divisão, o Rubro-Negro guarulhense precisava vencer o adversário e contar com um tropeço da Francana, que jogou em casa, diante do São José. No entanto, até os 37 minutos do segundo tempo o escrete guarulhense estava garantindo a vaga se não fosse o polêmico gol dos comercialinos.
No lance que originou o gol do Leão do Norte, o árbitro Salim Chavez havia anulado a jogada, mas depois de um certo tempo recuou e acabou validando o gol dos donos da casa. Filho revelou que Chavez justificou ao goleiro Matheus Santillo que a medida adotada se deu em função dos profissionais de rádio e televisão relatarem a inexistência de qualquer ilegalidade na jogada.
Por esta situação, o presidente flamenguista ingressou com pedido de impugnação da partida por conta da possibilidade de existir interferência externa. Entretanto, o mesmo entende que seja difícil haver a anulação, uma vez que as datas, os locais e horários das partidas semifinais já foram definidas. O gol do Flamengo foi marcado pelo meia Zé Gatinha, enquanto Michel Renner.
“Estamos pedindo a anulação por conta do gol marcado pelo Comercial e o pênalti que tivemos e ele também voltou atrás. Entramos com este pedido na segunda-feira (1º , mas acredito que seja difícil a Federação [Paulista de Futebol] voltar a partida”, declarou Filho.