Antônio Boaventura
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Ex-prefeito de Suzano, em dois mandatos, Marcelo Cândido, representante do PDT na disputa pelo Governo do Estado, revelou ao HOJE, que terá como prioridade em seu governo, caso seja eleito, promover a melhoria no atendimento a saúde e políticas públicas para fomentar a geração de empregos em Guarulhos. Ele também defende a participação dos municípios na gestão do Estado.
“Pretendo fazer parceria com a Prefeitura de Guarulhos para aumentar a capacidade de emprego e oferecer uma saúde que possa atender a população, principalmente na média e alta complexidade. Pretendo também, como governador, desenvolver uma parceria com o município para ampliar os recursos para a atenção básica, ou seja, nas unidades básicas de saúde”, disse Marcelo Cândido.
Atualmente, Guarulhos possui o 12º PIB (Produto Interno Bruto) do País é o 4º do Estado de São Paulo. Diante deste quadro, Cândido entende que as prioridades ao município devem ser direcionadas as questões ambientais, além de destacar o potencial econômico que possui e sua representatividade neste campo.
“Por pertencer ao conjunto de cidades que impulsionam nossa economia, Guarulhos tem importância estratégica na nossa visão. O fato de estar na região metropolitana da capital, a cidade acaba tendo um destaque ainda maior nas nossas prioridades e por estar na área do Alto Tietê tem também grande importância na preservação ambiental”, explicou.
Contudo, o pedetista ressalta a possibilidade de trabalhar em conjunto com o Saae Guarulhos, que será repassado à Sabesp, para desenvolver projetos quanto à questão do tratamento de esgoto. A proposta de concessão da autarquia passa por avaliação dos 34 vereadores da Câmara Municipal.
“Guarulhos tem muitas prioridades, mas sem a participação do Estado muitas dessas prioridades não poderão ser atendidas. Destaco como uma importância fundamental a parceria entre o estado e o SAAE para a questão do tratamento de esgoto, pois a cidade acaba tendo, sozinha, todo o ônus do investimento nessa área. Outro ponto importante diz respeito à despoluição do Rio Tietê, que o atual governo de São Paulo responsabiliza a cidade sem oferecer parceria”, concluiu.