Guarulhos Hoje

Em pouco mais de 1 ano, preço médio do botijão do gás de cozinha tem alta de 25% em Guarulhos

Antônio Boaventura

antonio.boaventura@guarulhoshoje.com.br

Nos últimos 13 meses, o consumidor teve de desembolsar mais dinheiro para adquirir o botijão de 13 quilos do gás de cozinha na cidade. O valor médio do produto de R$ 52 encontrado em setembro do ano passado passou para R$ 65 neste mês. Ou seja, houve uma alta de 25%. Tanto consumidores quanto revendedores apontam prejuízos por conta do valor praticado atualmente.

“O valor está um pouco alto. E já temos que ficar fazendo conta a todo instante por que já começamos a sentir os reflexos desse aumento. Mas, como temos alguma reserva, é possível amenizar, porém, não sei por quanto tempo”, disse o comerciante Egídio Santos, 63 anos.

Em setembro do último ano, o preço médio do gás de cozinha no município era de R$ 52. Naquela ocasião, a Petrobrás justificou o aumento de 12% em função dos impactos causados pelo furacão Harvey, fenômeno natural que ocorreu nos Estados Unidos á época. A região atingida pelo furacão é a maior exportadora mundial do gás liquefeito.

“O nosso preço está em R$ 70 por que compramos o gás de cozinha com nota e arcamos com os custos fiscais para manter a distribuidora em funcionamento. Agora, em outros lugares é possível encontrar até por R$ 55. Esse valor é praticado por que não compram o gás com nota, e infelizmente o cliente não quer saber de qualidade, mas de preço”, disse Aílton Corrêa, 53, responsável pelo posto de distribuição da Liquigás no bairro Macedo.

O HOJE visitou algumas distribuidoras de gás do município em diversas regiões, e estes ressaltaram que houve queda nas vendas. Entretanto, os dirigentes afirmam que apesar da alta no preço, a matéria-prima é considerada elemento essencial nos lares.

“Mesmo sendo item indispensável nos lares das famílias, percebemos que houve queda nas vendas nestes últimos meses. Acredito, que o nosso potencial de vendas caiu em torno de 60%. Eles alegam que está muito caro o botijão de gás”, concluiu Daniel Sampaio, 49, gerente do posto de distribuição da Ultragaz do Centro.

Foto: Ivanildo Porto 

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