Eleições para presidência da Câmara deve ser pauta das próximas sessões

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ACE

Antônio Boaventura

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Ainda sem data prevista para acontecer, as eleições para presidência da Câmara Municipal já começa a esquentar os bastidores daquela Casa de Leis. Entretanto, apenas o vereador Professor Jesus (DEM), ex-presidente no biênio 2015 / 2016, e um representante do PT, a ser escolhido pela bancada composta por 7 parlamentares, devem disputar o pleito a ser realizado antes do recesso parlamentar no mês de dezembro.

E por conta da definição do processo eleitoral que elege neste domingo (28) o novo governador do Estado de São Paulo para os próximos quatro anos e as constantes sessões encerradas antes do horário previsto por falta de número suficiente de parlamentares em plenário, os vereadores entendem que a disputa pelo posto maior do legislativo deve ser assunto apenas na próxima semana.

Presidente no biênio 2015 / 2016, o vereador Professor Jesus (DEM), que confirma sua participação no processo eleitoral interno, entende que reúne totais condições de voltar ao cargo maior da Casa de Leis guarulhense, e afirma que já está com conversas avançadas com possíveis aliados. Quanto à possibilidade real de retorno a presidência, o democrata prefere adotar a cautela.

“Estamos estudando e vendo realmente o que está acontecendo. E com certeza as propostas são as melhores possíveis. Esperamos o melhor para a cidade de Guarulhos e também para os vereadores. Na realidade, estamos aí para tentar economizar o que for preciso. Sou candidato e até lá muitas coisas podem rolar”, disse Jesus.

Contudo, o possível adversário do ex-presidente nesta eleição deve ser um vereador a ser indicado pelo Partido dos Trabalhadores. Edmilson Souza (PT), líder da oposição ao governo do prefeito Guti (PSB) na Câmara, destaca que a definição sobre o representante daquela sigla deve ocorrer somente após a conclusão do período eleitoral.

“Vamos indicar alguém para participar da eleição para a presidência, mas acredito que isso deva ficar para a próxima semana por conta da definição das eleições [para presidente da República e Governo do Estado de São Paulo]”, concluiu.

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