Antônio Boaventura
Para cumprir uma promessa de campanha, o prefeito Guti (PSB) pretende, ainda neste ano, enviar à Câmara Municipal projeto de lei para implantação do Passe Livre no sistema do transporte público da cidade. A proposta segue em estudo e conta com auxílio da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).
Apesar da iniciativa para estabelecer o benefício, o secretário de Transportes e Mobilidade Urbana, Giuliano Locanto, disse que a proposta tem como base a inscrição dos possíveis beneficiados nos programas sociais disponíveis nas três esferas – município, estado e União. Mas, não detalhou quando será implantado e quais custos terá o município com a inserção desta proposta.
“Nós estamos estudando, com o pessoal da UNE [União Nacional dos Estudantes] e da Ubes [União Brasileira dos Estudantes Secundaristas], modelos de como isso deverá ser feito”, explicou Locanto.
Em setembro do ano passado, o chefe do Executivo garantiu que a implantação do Passe Livre era uma de suas metas do seu mandato. E que não era possível colocar em prática esta proposta por que na elaboração do orçamento para 2017 não contemplava verba suficiente para que este propósito se tornasse realidade.
“Quero esclarecer que não desistimos do Passe Livre e ele é uma meta para essa gestão. No entanto, o planejamento da aplicação capital do município para esse ano [2017] foi feita em 2016 [gestão do ex-prefeito Sebastião Almeida, agora no PDT]”, disse Guti à época.
A previsão orçamentária da pasta para 2019 daquela pasta deve ser de aproximadamente R$ 201 milhões. A audiência pública foi acompanhada por permissionários do serviço de transporte coletivo. No próximo ano, a verba prevista para esse fim é de 35 milhões de reais, montante que, de acordo com o secretário, é insuficiente. O secretário afirmou que a verba ideal seria de 50 milhões de reais, com a manutenção do valor atual da tarifa do transporte coletivo.
