Reportagem: Ulisses Carvalho
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Amanda Oliveira da Silva, 21, que decidiu no domingo (09), ir visitar o túmulo do pai, que já morreu há seis meses e está enterrado no Cemitério Campo Santo, localizado na avenida Benjamin Harris Hunicutt, n° 1051, no bairro da Vila Rio de Janeiro. De acordo com a artesã, encontrou no cemitério muito lixo, lápides quebradas e até tráfico de drogas no local.
“Tinha ossos pelo chão, bastante lixo e três usuários de drogas, além de muitas crianças que empinavam pipa dentro do cemitério”, destacou Amanda, alegando que quando foi ver o túmulo do pai do cunhado dela, de nome Adriano Martins, não estava na quadra que a administração do cemitério havia informado.
Após localizar, a parte do túmulo não estava cuidada segundo Amanda, não havia grama, apenas terra e a lápide estaria jogada. “A parte do fundo do cemitério que é muito desajeitada”, destacando que até sentiu medo devido a presença dos usuários de droga na área.
O Cemitério Campo Santo (Vila Rio de Janeiro), realiza em média, de acordo com a prefeitura, 14 enterros ao dia, e estão sepultadas 22.248 corpos. A Guarda Civil Municipal (GCM), destacou que mantém constante atenção ao local, por meio de patrulhamentos na área. “Informa ainda que está atuando no caso dos traficantes e usuários de drogas e, em relação as crianças, como não há o cometimento de ato infracional, os guarda fazem um trabalho de orientação para evitar o uso do espaço para brincar com pipas”.
Já a Secretaria de Serviços Públicos destacou que as comunidades vizinhas realizam descartes de resíduos na parte interna do cemitério, interferindo na limpeza do local. “Quanto o relato de localização da sepultura, é necessário mais informações sobre o nome do falecido para que possamos esclarecer sobre o exposto. Provavelmente , a quadra em que a munícipe esteve visitando, trata-se de quadra em processo de exumação geral, o qual a cobertura vegetativa é retirada e muitas vezes neste procedimento ocorre a quebra da lápide”.
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