Guarulhos Hoje

Casos de dengue em Guarulhos sobem mais de 7000% em seis meses

Reportagem: Ulisses Carvalho

ulissescarvalho@grupomgcom.com.br

Os casos de dengue em Guarulhos aumentaram em 7.485% nos seis primeiros deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo a prefeitura, de janeiro até o dia 19 deste mês, foram confirmados 5.082 casos na cidade, porém, em 2018, até o final do mês de junho, houve apenas 67 casos.

Segundo a administração municipal, o bairro com o maior número de ocorrências é o Recreio São Jorge, com 549 casos. Mesmo com o grande aumento no número de casos, a Secretaria de Saúde informou que vem trabalhando duro para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, alegando que as equipes da saúde continuam concentrando esforços para intensificar o trabalho de combate ao vetor nas regiões com maior número de casos da doença.

“Além do trabalho rotineiro de visita casa a casa, bloqueio de criadouros e atuação em locais estratégicos, os agentes de Saúde têm realizado várias ações diferenciadas para orientar a população com abordagem de transeuntes, residências e comércios”, informou em nota ao HOJE a secretaria.

A saúde também destacou que realiza a nebulização nos casos que atendem a critérios epidemiológicos e que no mês passado, contou com o apoio dos soldados da Base Aérea de São Paulo, que reforçaram o combate ao Aedes aegypti na cidade, junto com os agentes de saúde do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).

Como o poder público alegou que não tem como atuar simultaneamente em diversos imóveis do município, a secretaria pediu em nota a colaboração dos moradores. “A população deve fazer sua parte, vistoriando com frequência sua casa, para eliminar toda água parada, lembrando que os criadouros podem estar em tampas de garrafas, garrafas vazias, ralos e vasos sanitários sem uso frequente, bandeja da geladeira, ar condicionado e filtros de parede. Além disso, deve vedar as caixas d’água com tampas; não acumular água em recipientes; eliminar a água dos pratos de vasos das plantas; não acumular água nos pneus. Recomenda-se ainda o uso de repelentes”.

Foto: Ivanildo Porto

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