Antônio Boaventura
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Entre golpe de vista e o número insuficiente de vereadores em plenário, os problemas envolvendo a rede de energia aparece como nova justificativa para a interrupção dos trabalhos parlamentares da Câmara Municipal. Diante deste quadro, o vereador Professor Jesus, ainda sem partido, e presidente daquela Casa de Leis, ressalta que é difícil encontrar as motivações reais que provocam esta condição.
Problema com a bomba de abastecimento de água e um acidente com veículo de grande porte na região central prejudicaram duas das três últimas sessões. Entretanto, o chefe do Poder Legislativo se demonstrou disposto a buscar uma solução adequada para reduzir o número de sessões encerradas por falta de quórum.
“A questão do quórum é muito difícil saber o que está acontecendo e o que eu puder estar fazendo pode contar com esse presidente. Houve algumas intercorrências que fogem da nossa alçada. Teve o problema da bomba, que queimou, por estar tendo muita queda de energia, e por conta disso vou falar com o pessoal da EDP. E nessa condição ficamos alguns dias sem água”, explicou Jesus.
Contudo, esta condição têm incomodado alguns vereadores, entre eles, o vereador Eduardo Carneiro (PSB), líder do governo gutista naquela Casa de Leis. Ele propõe mudança na verificação da presença dos mesmos.
“Dessa forma, propomos que todas as verificações de presença dos parlamentares nas sessões sejam realizadas somente por meio do painel eletrônico ou por meio de manifestação verbal dos membros da Casa”, declarou Carneiro.
Essa situação se desencadeou com o fim da sessão da última quinta-feira (22) pelo vereador Eduardo Carneiro, vice-presidente da Câmara, que fez a contagem dos parlamentares em plenário de forma visual sem utilizar os aparatos eletrônicos disponíveis. No dia 15 deste mês, os trabalhos também foram encerrados antes do previsto.
“A presente proposição tem a finalidade regular a verificação de presença dos parlamentares nas sessões plenárias realizadas pela Câmara Municipal de Guarulhos, em atendimento aos princípios da moralidade e da transparência”, concluiu.