Antônio Boaventura
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Com os trabalhos suspensos desde o último dia 18, a Câmara Municipal convocou para esta segunda-feira (30) sessão extraordinária para votar três propostas de interesse do governo do prefeito Guti (PSB), porém, a mesma foi encerrada por falta de quórum. Além das propostas governistas, o legislativo guarulhense também abriu a discussão para a redução salarial dos vereadores, que ganha em média R$ 16 mil por mês.
Entretanto, segundo apurou o HOJE, os trabalhos tiveram de ser cancelados sob alegação de número insuficiente de vereadores em plenário por conta de divergência de propósitos entre os parlamentares, e que diferente do propósito alegado para o fim das atividades nos primeiros minutos, existia número suficiente de parlamentares [23] para a continuidade dos trabalhos, já que o mínimo exigido pelo Regimento Interno é de 18.
Entre as propostas apresentadas pelo prefeito Guti estavam a autorização para a venda de área pública, localizada na região dos Pimentas, para a Bauducco, isenção do ISS para as empresas de transporte público – Vila Galvão, Viação Urbana e Campo dos Ouros -, que prestam serviço na cidade e a privatização dos cemitérios públicos.
Além destas iniciativas, a Câmara trabalha a possibilidade de redução de salários dos 34 parlamentares. Contudo, ainda, não há consenso sobre a proposta. Mas, o presidente e vereador Professor Jesus, sem partido, deve convocar nova sessão extraordinária para a próxima quinta-feira (02) ou sexta-feira (03). O legislativo não pode realizar sessões parlamentares online por não ter o certificado digital.
“Recebi mensagens de vários vereadores que não poderiam comparecer e, devido ao número insuficiente, optou-se por não abrir a sessão. Teremos mais discussão [sobre a redução do salário dos vereadores]. Pretendo convocar uma nova sessão para quinta-feira ou sexta-feira, mas, ainda, não chegamos a um denominador [comum]”, explicou o presidente Professor Jesus.