Antônio Boaventura
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João Doria (PSDB), governador do Estado de São Paulo, pediu nesta terça-feira (SP), no Palácio dos Bandeirantes, na zona sul da Capital, às prefeituras adoção de medidas contra comércios que não estejam classificados como essenciais. Desde o último dia 21, apenas estão permitidos o seu pleno funcionamento estabelecimentos comerciais como supermercados e afins, farmácias, hospitais, lojas de materiais de construção e lotéricas. Aquele que desrespeitar esta medida restritiva pode perder seu alvará de funcionamento.
“Sobretudo [é preciso ter] muito cuidado e não pode haver ganância. Empresários gananciosos e que querem, de forma impositiva, colocar em funcionamento presencial negócios que não podem, eles serão multados pelas prefeituras municipais, fechados e poderão sofrer medidas mais duras [como a perda do alvará de funcionamento]”, alertou o governador João Doria.
O chefe do Poder Executivo do território Bandeirante ressalta que os estabelecimentos enquadrados na classificação de essenciais precisam cumprir as regras sanitárias estabelecidas pelo órgãos competentes. Ele destacou que os mesmos precisam ter em seu ponto de comercialização itens como Álcool em Gel, organizar a circulação de pedestres a uma distância de pelo menos 2 metros e proporcionar ambiente seguro e ventilado.
“As lojas de materiais de construção e ferragens são fundamentais por que as pessoas tem muitas vezes a necessidade de recuperarem ambientes e equipamentos em suas casas, e é razoável que isso não possa ocorrer pelo fechamento dessas lojas. Desde o início isso já esta autorizado em todo estado de São Paulo. [Agora] Lojas de presentes e outros tipos de comércio é evidente que não, já que não são essenciais”, explicou.
A quarentena em todos os 645 municípios do Estado é válida desde a última terça-feira (24) e vai vigorar pelos próximos 15 dias. Ou seja, se encerra no dia 08 do próximo mês. Segundo o governador, a determinação pode ser renovada, estendida ou suprimida, caso haja necessidade. A ação é uma tentativa do governo de conter o avanço do novo coronavírus.
Pode funcionar todos os serviços considerados essenciais, tais como:
- Alimentação – supermercados, hipermercados, açougues e padarias. Os estabelecimentos que servem alimentos e bebidas em mesas ou balcões só poderão atender a pedidos por telefone ou serviços de entrega (delivery);
- Abastecimento – transportadoras, armazéns, postos de gasolina, oficinas, transporte público, táxis, aplicativos de transporte, serviços de call center, pet shops e bancas de jornais;
- Saúde – hospitais, clínicas (inclusive odontológicas) e farmácias;
- Financeiros – bancos, lotéricas e correspondentes bancários;
- Empresas de limpeza;
- Empresas de segurança privada;
- Manutenção e zeladoria;
- Indústrias;