Guarulhos Hoje

Política: Sem revelar percentual, secretário da Fazenda prevê redução do orçamento de R$ 5 bilhões previsto para 2021

Antônio Boaventura
boaventura.guarulhoshoje@gmail.com

Ibrahim El Kadi, secretário da Fazenda, prevê redução do orçamento de pouco mais de R$ 5 bilhões previsto para o próximo ano. De acordo com o dirigente municipal, essa condição poderá ser conhecida apenas no mês de setembro durante a apresentação da Lei Orçamentária Anual (LOA). Sua pasta terá quase R$ 70 milhões, enquanto a Progresso e Desenvolvimento de Guarulhos S.A. fica com R$ 145 milhões.

“A gente vai corrigir esses valores na LOA e obviamente este valor será reduzido até por que sabemos que a realidade não vai ser essa, infelizmente. Obviamente, o mercado vai demorar para oxigenar e esses números serão alterados. Em setembro na LOA, a gente vai se adequar a realidade nacional e mundial”, declarou Ibrahim El Kadi, secretário da Fazenda.

Além deste montante, a secretaria da Fazenda será responsável pela gestão de R$ 433 milhões para encargos gerais do município. Esse valor deve ser aplicado na ampliação e melhoria da infraestrutura urbana, gestão administrativa operacional sob supervisão da Fazenda, água de qualidade para todos, melhoria do sistema de esgotamento sanitário e encargos especiais.

Em relação a composição realizada para que pudesse alcançar o montante de R$ 5 bilhões para o próximo ano, Ibrahim revelou que mais de 50% deste montante são de receitas internas do próprio município e que a outra parte deve chegar à Guarulhos (SP) através do Governo do Estado e Federal, além de outros repasses. Já o Fundo Proguaru, deve atender necessidades como ampliação e melhoria da infraestrutura urbana, ampliação e modernização dos serviços urbanos e no apoio administrativo operacional.

“A receita prevista de R$ 5 bilhões foi feita em fevereiro, antes da pandemia, e obviamente utilizamos o PIB e o IPCA para sua composição. Usamos os critérios de 2019 e mais estes e chegamos nos R$ 5 bilhões. São R$ 3,4 bilhões de receita própria e mais os repasses dos governos estadual e federal, além de outros repasses legais como royalties do petróleo”, concluiu.

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