Um
grupo de oposição do Corinthians chamado “Frente Liberdade
Corinthiana” impetraram nesta segunda-feira uma ação na Justiça para pedir
o afastamento imediato de Andrés Sanchez da presidência do clube. Os 21
conselheiros e sócios que entraram com o processo na 4ª Vara Cível do Tatuapé
criticam o dirigente por gestão temerária e por desrespeitar o estatuto da
equipe.
Em publicação nas redes sociais, a Frente Liberdade Corinthiana confirmou que
entrou com o pedido. “Como anunciado, hoje temos importante notícia para
quem ama o Corinthians. A Frente Liberdade Corinthiana acabou de protocolar no
Fórum do Tatuapé ação pedindo o imediato afastamento de Andrés Sanchez do cargo
de presidente do Corinthians”, escreveu o grupo de opositores.
O argumento utilizado para embasar o pedido de afastamento do presidente é que
em 2019 o clube pegou um empréstimo com dois bancos e contraiu uma dívida de R$
70 milhões sem ter solicitado previamente uma aprovação interna. Caso o atual
presidente seja afastado, a presidência passaria a ser ocupada por Edna Murad
Hadlik, primeira vice-presidente do clube.
Andrés está no comando do clube desde março de 2018 e tem mandato até o fim
deste ano. O presidente não poderá se reeleger A disputa para o novo ocupante
do cargo está marcada para novembro e deve envolver como concorrentes Mário
Gobbi, Paulo Garcia e Augusto Melo. Responsável pelo pedido contra Andrés, o
grupo Frente Liberdade Corinthiana ainda não tem um candidato para presidente.