O governo de São Paulo lançou nesta quarta-feira, 2, o programa Psicólogos da Educação, de atendimento psicológico para estudantes, professores e servidores da rede estadual de ensino. Os atendimentos serão feitos por mil profissionais de saúde mental e começarão em novembro, inicialmente por meio de uma plataforma digital.
Cada escola participante deverá criar um plano de atendimento próprio. “Já era uma demanda histórica, mas se tornou ainda mais necessária durante a pandemia”, destacou o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, que citou estudos sobre impactos da pandemia na saúde mental de crianças e professores.
“Logicamente, (a pandemia) acaba afetando o cognitivo, a aprendizagem em todos os aspectos”, ponderou. Ao todo, a rede reúne 3,5 milhões de estudantes e 250 mil professores e servidores.
O secretário destacou que o programa é uma “política que veio para ficar” e que continuará no pós-pandemia. Ele disse que alguns dos principais objetivos são dar orientação e suporte emocional, apoiar docentes no desenvolvimento das habilidades socioemocionais dos alunos, proporcionar formação e orientação aos profissionais de educação, alunos e comunidade escolar e apoiar a resolução de conflitos, dentre outros. Ao todo, serão 40 mil horas de atendimento semanal.
A reabertura de escolas está liberada a partir de 8 de setembro para municípios que estão há pelo menos 28 dias na fase amarela do plano de flexibilização da quarentena. Nesse caso, serão permitidas apenas atividades de reforço, orientação profissional e extracurriculares. Segundo o governo, ao menos 128 prefeituras devem aderir. A capital já anunciou que não permitirá a retomada em nenhuma instituição pública ou privada em setembro.
O retorno efetivo está previsto para outubro, mas o secretário ressaltou que dependerá de “tudo o que acontecer no mês de setembro”. A expectativa é de redução na curva de casos e óbitos no Estado. “Entendo que, a cada semana, a gente tem que estar avaliando os dados.”