Prefeitura, Ministério da Saúde e FNP discutem medidas para evitar o agravamento da pandemia

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O prefeito de Guarulhos, Guti, participou nesta segunda-feira (14) de uma audiência promovida pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e prefeitos de cidades aeroportuárias para discutir medidas que visam a minimizar a disseminação de novas cepas do coronavírus e, consequentemente, o agravamento da pandemia da covid-19.

Dentre os assuntos discutidos estão a efetivação de uma barreira sanitária na origem, permitindo que embarquem ao Brasil somente pessoas que tenham testado negativo, o aumento da testagem de passageiros dos aeroportos, a avaliação do estabelecimento de uma quarentena de 14 dias para aqueles que desembarcarem no país, mesmo com testes negativos, o credenciamento de hotéis que ficariam responsáveis pela hospedagem, durante 14 dias, de indivíduos com testes positivos ou com sintomas respiratórios (despesas custeadas pelo próprio passageiro), além da imunização de todos os funcionários dos aeroportos internacionais.

Guti, que também ocupa o posto de vice-presidente de Regiões Metropolitanas da FNP, reforçou que pleiteia desde fevereiro do ano passado, junto à Anvisa e à GRU Airport, um planejamento de barreira sanitária no aeroporto de Guarulhos. “Nós somos a porta de entrada do país e da América do Sul. Recebemos 90% dos voos internacionais. Se tivéssemos agido com mais celeridade poderíamos ter evitado a chegada de novas cepas do coronavírus e contido o agravamento da doença”, disse.

“De acordo com os últimos dados aferidos, recebemos somente de passageiros internacionais, por mês, cerca de 200 mil pessoas, e de voos domésticos temos 1,3 milhão de viajantes. Guarulhos foi o primeiro espaço aéreo a começar a imunização de seus trabalhadores e já vacinamos mais de 15 mil pessoas, mas ainda há muito a ser feito. Precisamos de mais vacinas”, pediu o prefeito.

Segundo Guti, é necessário adotar um protocolo mais assertivo e rigoroso para diminuir a circulação do vírus. “Em vários países você tem que ir preparado para fazer quarentena. O Brasil precisa pensar em algo nesse sentido para evitar que tenhamos uma terceira onda muito severa e para que possamos reduzir os impactos na economia. Assim, com restrições efetivas e cautela, conseguiremos resultados mais eficazes”, concluiu.

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