Guarulhos Hoje

Coluna 35

Difícil locação

Os proprietários dos prédios que abrigavam a antiga sede administrativa e plenário da Câmara de Guarulhos, com o final da locação, pretendiam receber uma graninha extra exigindo pagamento de reformas e, pelo menos, mais 2 meses de locação, um total de quase R$ 2 milhões. Mas deu ruim. O presidente da Câmara, Fausto Miguel Martello, indicou o Judiciário como caminho para esse pleito. Difícil encontrar quem pague o que a Câmara pagava.

Bike na Base Aérea

Impressionante que precisem aprovar uma Lei que proíba a circulação de bicicletas na área de caminhada do Bosque Maia. Vereadores debateram por quase uma hora sobre um tema que, em existindo sanidade, poderia ser resolvido com um telefonema ao secretário do Meio Ambiente, Thiago Surfista (também vereador). O papo foi tão longe que o vereador Edmilson Souza até pregou pela desmilitarização da cidade e utilização da Base Aérea de Cumbica como parque.

Pedágio

Os vereadores já articulam uma aliança suprapartidária, a fim de evitar a implantação de um pedágio na Rodovia Presidente Dutra, em território guarulhense. A julgar pelo caso da Ponte que liga a Jamil João Zarif à Rodovia Hélio Smidt, fechada há anos, o pedágio vem aí. Mas vai um plus nesta nota: você sabia que apenas 18% dos veículos, que transitam entre a marginal e a divisa entre Guarulhos e Arujá, pagam pedágio?

Banheiros

A vereadora Marcia Taschetti aprovou em primeira discussão seu Projeto de Lei (PL) que obriga a instalação de banheiros químicos em feiras livres. Os feirantes (que não foram devidamente ouvidos) já viram esse filme (muitas vezes) que sempre termina com a dificuldade básica do cumprimento da medida. Afinal, quem pagará por isso? Quem fará a instalação e remoção? Quem cuidará da limpeza? Onde instalar? O veto é, provavelmente, o destino do PL.

Na mente

Que prospere o Projeto do vereador Marcelo Seminaldo, que trata da obrigatoriedade de profissionais de psicologia nas escolas do município. Nestes tempos de pandemia, seria de fundamental importância que o município atentasse para a saúde mental das crianças. Não seria aumento de gastos, mas investimento certo na área certa e para o público certo.

Referendo

Em que pese a legitimidade da intenção de um referendo popular que decida pelo fechamento ou não da Proguaru, fica a questão óbvia: qual seria o custo disso?

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