Com Rebeca Andrade, seleção de ginástica artística é convocada para o Mundial

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Depois de um ano de isolamento e muitas sessões de treinamento virtual, 2021 está repleto de emoções na ginástica artística. Com as recordações da excepcional campanha brasileira nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 ainda muito vivas, a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) já se prepara para enviar a delegação nacional para o Mundial de Kitakyushu, também no Japão, entre os dias 18 e 24 de outubro.

Os desafios de 2021 são muito peculiares. A última vez em que houve um calendário com Jogos Olímpicos e Mundial no mesmo ano foi em 1996. No feminino, a representante do País será Rebeca Andrade. “No Mundial de Kitakyushu, que será voltado às especialistas, optamos por enviar apenas a Rebeca, tendo por base o que observamos nas avaliações virtuais”, afirmou o coordenador da seleção de ginástica artística feminina, Francisco Porath Neto.

Devido à necessidade de aclimatação, a delegação brasileira vai viajar rumo a Doha, no Catar, antes de seguir para o Japão. Assim, um dia depois do encerramento do Campeonato Brasileiro de Ginástica Artística, que será realizado a partir da próxima quarta-feira até 3 de outubro, em Aracaju, a equipe viajará para o Oriente Médio.

A princípio, Rebeca Andrade será inscrita nos quatro aparelhos, mas esse plano inicial pode ser modificado. “Tudo vai depender da evolução dela em Doha. Lá é que vamos decidir quais aparelhos a Rebeca fará. Nosso objetivo é inscrevê-la apenas nos aparelhos nos quais esteja competitiva para chegar às finais”, assinalou Porath.

Os representantes do Brasil na ginástica artística masculina serão Arthur Nory, Caio Souza e Luís Porto. Como explica o coordenador da seleção masculina, Marcos Goto, as avaliações dos ginastas também foram realizadas de forma online.

“Realizamos dois dias de testes (entre os últimos dias 14 e 16) e levamos em consideração, para a convocação, as melhores notas de partida e final. Escolhemos os três atletas com melhores condições para representar o Brasil neste momento”, disse Goto, que, assim como Porath, vai decidir em quais aparelhos inscreverá os atletas com base nas observações feitas em Doha.

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