Coluna 35

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Nakashima

A Nota à Imprensa encaminhada pelo deputado Márcio Nakashima, na última sexta-feira, 21, dando conta de pedido de explicações à prefeitura sobre possível elevação dos valores do IPTU, demonstrou que o parlamentar precisa estar mais bem informado sobre seu reduto eleitoral. Afinal, não houve nenhuma elevação no valor do IPTU e a alteração, a que se refere Nakashima, se dá apenas nas certidões de Valor Venal que, sem o desconto legal de 20%, majoram outros tributos (ITBI, ITCMD, etc.). Além disso, esse assunto veio à público apenas por esta coluna, em 24 de junho de 2021, portanto, há 7 meses, prazo mais do que suficiente para entender de fato o que houve e balizar melhor seu pedido. A Coluna 35 fica à disposição do deputado para explicar-lhe o que realmente está acontecendo.

Nada ainda

O questionamento feito pelo deputado Márcio Nakashima (PDT) à prefeitura, sobre alteração de entendimento na lei do IPTU, embora totalmente equivocado, serviu para dar uma sobrevida ao assunto que parecia morto. Há quase um ano a secretaria de Finanças vem emitindo certidões de Valor Venal de forma irregular e, mesmo com diversas falas do vereador Laércio Sandes (DEM), na Câmara Municipal, nada foi efetivamente apurado. E segue o bonde.

Educação

Simone Carleto, candidata à prefeitura pelo PSOL, na última eleição, continua firme em seu propósito de criar um sindicato exclusivo dos profissionais da área de educação. Se atingir seu objetivo, Simone promoverá uma forte evasão de funcionários que, hoje, estão associados ao STAP (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública de Guarulhos). A disputa está acirrada e acusações mútuas dão conta de que o controle sindical vai além do interesse de representar a classe trabalhadora.

Cadeira de presidente

Mesmo tendo demonstrado grande capacidade de gestão na presidência da Câmara Municipal, o vereador Fausto Miguel Martello não terá à sua frente um tapete vermelho para ser reconduzido ao cargo (hoje possível por decisão do STF). Ataques de todos os lados comprovam que dar as cartas no Legislativo, nos dois anos que antecedem as eleições municipais, é fundamental.

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