Coluna 35

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Homenagem

A morte do senhor Fausto Martello, ocorrida no último 18, marcou o fim de uma história vitoriosa. Diferente do que muitos possam imaginar, o Sr. Fausto não nasceu dono da maior mineradora do país, a Pau Pedra. Foram anos de trabalho para a construção de uma grande empresa. Luta que se iniciou na década de 50 na região do Macedo, com o comércio de areia e pedra. Foi vereador e presidiu o Legislativo em 97/98. Posicionamentos políticos à parte, o Sr. Fausto realmente era uma pessoa de grande coração e suas ações sempre eram destoantes do seu jeito meio bruto (típico dos que nasceram nos anos 30). Um contador de histórias nato que mantinha sempre o bom humor e buscava mais a paz do que a contenda. Um bom homem se foi.

Sessão emocionada

A sessão de segunda-feira, 22, da Câmara foi marcada pela emoção, devido à morte de Fausto Martello que era pai do atual presidente do Legislativo, Fausto Miguel Martello. Conhecido por seu temperamento bastante explosivo, Martello não segurou as lágrimas ao homenagear o pai. O presidente não se conteve diante das lembranças que perpassam pela mente nesses momentos. “Éramos parceiros, companheiros, amigos. Só vai me deixar saudade. Meu parceiro, meu companheiro, meu amigo.” Encerou Martello debaixo de forte emoção.

Pobres candidatos

Os pedidos de registro de candidatura devem, necessariamente, trazer entre um tanto de documentos, a Declaração de Bens dos solicitantes. Para espanto geral, o vereador Jorginho Mota, que se candidata ao cargo de deputado estadual pelo Agir, não apresentou nenhum bem à Justiça Eleitoral. Sempre visto em carrões importados pra lá e pra cá, fica esquisito crer que Jorginho não tenha nada a declarar como sua propriedade. Talvez ele seja uma nova versão de Lula, que vive dos bens dos seus amigos. Não muito diferente, a declaração da vereadora Karina Soltur (ex Karina Transpérola), agora candidata à deputada federal, diz ter apenas R$ 10 mil em quotas de capital e perto de R$ 6 mil em dinheiro, muito pouco para quem tem duas empresas de transporte. Aliás, seu marido Eduardo, em outra eleição, declarou ter apenas R$ 1 (isso mesmo, um real), mesmo tendo advogados representando-o em Brasília. Realmente não dá pra acreditar que a Justiça Eleitoral é séria.

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