Tite encerrou oficialmente na tarde desta terça-feira, 17, sua passagem como técnico da seleção brasileira. Treinador da equipe nas duas últimas Copas do Mundo, ele esteve na sede da CBF para oficializar seu desligamento, após retornar de um período de férias. Às 14h35, ele apareceu no saguão, cumprimentou os poucos presentes e se despediu.
Sorridente, Tite disse que estava lá como “Adenor e que a conversa tratava do lado humano”. Ele não gravou entrevista, mas agradeceu ao presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, aos funcionários da entidade e ao convívio que teve com todos na seleção ao longo dos mais de seis anos à frente da equipe.
Além do treinador, seus auxiliares diretos, Cleber Xavier, Matheus Bachi e César Sampaio, também estiveram na CBF para formalizar suas saídas. As situações do preparador físico Fábio Mahseredjian, do fisiologista Guilherme Passos e do coordenador da seleção, Juninho Paulista, ainda não estão definidas.
Finalizada oficialmente nesta terça-feira, a Era Tite chegou de fato ao fim no mês passado, assim que o Brasil foi eliminado pela Croácia nas quartas de final da Copa do Mundo do Catar. O treinador comandou a seleção brasileira em 81 jogos desde 2016. No período, conquistou o título da Copa América de 2019 e perdeu apenas seis partidas.
O treinador não revelou onde irá trabalhar a partir de agora. O desejo de Tite sempre foi tirar um período sabático e depois treinar algum clube na Europa. Ele descartou trabalhar no futebol brasileiro, ao menos num primeiro momento.
Quanto ao futuro técnico da seleção brasileira, o mistério prossegue. Ainda que os nomes de Carlo Ancelotti, José Mourinho e Pep Guardiola tenham sido elencados nos últimos meses, oficialmente a CBF assegura que nenhum treinador foi procurado. A seleção volta a atuar em março, provavelmente em dois amistosos.
Tite vai à CBF, assina rescisão e encerra ciclo na seleção após seis anos e meio
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