Guarulhos Hoje

Pfizer bivalente passa a ser aplicada em pessoas 40+ a partir desta sexta em Guarulhos

A partir desta sexta-feira (28) a Prefeitura de Guarulhos passa a vacinar com a Pfizer bivalente os munícipes com 40 anos ou mais. A ampliação da faixa etária se dará de forma gradual, conforme o envio de doses ao município, que ainda não recebeu novo lote do Governo do Estado para ampliar a vacinação aos maiores de 18 anos.

Além do novo público, pessoas acima de 12 anos que são imunossuprimidas, gestantes, puérperas, indígenas, residentes em instituições de longa permanência e idosos com 60 anos ou mais também já estão sendo vacinados com a bivalente.

O imunizante, que oferece proteção contra a cepa original do coronavírus e também contra a variante ômicron, está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS), exceto a Paulista, que está em reforma. Os endereços das UBS podem ser consultados em www.guarulhos.sp.gov.br/unidades-basicas-de-saude-ubs.

Para receber a dose é necessário ao menos ter completado o esquema primário há quatro meses ou ter recebido uma dose de reforço, caso o primeiro imunobiológico aplicado tenha sido o da Janssen.

Bivalente em Guarulhos

Desde o início da vacinação com a Pfizer bivalente em Guarulhos, 75.586 doses do imunizante foram aplicadas, de acordo com o Sistema Vacivida. O número, entretanto, ainda é baixo segundo a enfermeira e chefe da Divisão de Epidemiologia e Controle de Doenças da Prefeitura, Patricia Rosa da Silva, que afirma que há uma percepção equivocada de que a pandemia da covid-19 acabou.

“É extremamente importante que a população contemplada com a bivalente procure as unidades de saúde para se vacinar, pois só assim poderemos garantir a proteção também contra a variante ômicron”, diz a enfermeira.

Até o momento apenas 30% de toda a população apta a receber a vacina bivalente procurou as UBS de Guarulhos, número que acende um alerta nas autoridades sanitárias do município, como explica a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Valeska Aubin Zanetti Mion.

 “É preocupante porque a imunização protege a saúde não apenas de quem se imunizou, mas também das pessoas que estão à sua volta, especialmente as mais vulneráveis ou que possuam alguma comorbidade. Vale ressaltar que todos os imunizantes ofertados à população são testados e aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) antes de serem disponibilizados e que, portanto, são seguros”, afirma Valeska.

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