Um total de 77 mortes foram registradas em felinos no primeiro semestre deste ano devido à esporotricose. No período foram confirmados 870 casos. Segundo a Secretaria da Saúde, no ano passado foram confirmados 1.583 casos em felinos, com 176 óbitos.
Causada principalmente pelo fungo Sporothrix brasiliensis, a doença provoca feridas na pele dos animais, principalmente na região da cabeça e nas patas e também pode contaminar humanos. A transmissão para os humanos ocorre por meio de mordidas, arranhões ou contato direto com as lesões. Os gatos também podem passar o fungo para cães.
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) oferece o tratamento para a doença mediante avaliação clínica do animal realizada pelo médico veterinário. As consultas ocorrem às segundas, quartas e sextas-feiras das 8h às 11h30 e das 13h às 16h30 por ordem de chegada e retirada de senha.
Na avaliação será coletada amostra do material exsudativo (purulento) para que um exame de diagnóstico seja realizado por laboratório oficial para confirmação da esporotricose, além de serem dadas orientações ao proprietário a respeito da doença, do tratamento, do manejo (isolamento do animal doente), da possibilidade de transmissão zoonótica e formas de prevenção da doença. O proprietário do animal deverá assinar um termo de responsabilidade se comprometendo a seguir todas as orientações passadas no momento da avaliação clínica. Após a análise e confirmação da doença, o médico veterinário fornecerá a medicação na dose adequada ao animal para iniciar o tratamento e fazer o acompanhamento do mesmo, dando o suporte necessário.
O CCZ fica na rua Santa Cruz do Descalvado, 420, Jardim do Triunfo. O telefone para contato é o 2436-3666.