Para muitos especialistas, a organização tem papel fundamental ao oferecer ferramentas para que seus profissionais alcancem o sucesso na carreira e, consequentemente, na vida pessoal. Quando isso não acontece, o resultado é um baixo engajamento das equipes aos propósitos da companhia, que pode ser impactada negativamente com rotatividade, frustração generalizada e até surgimento de casos de burnout. Para se ter ideia da relevância do tema, a falta de engajamento representa US$ 7.8 trilhões em perda de produtividade em todo o mundo.
O dado é da plataforma de engajamento de profissionais e felicidade no trabalho The Happiness Index que, por meio de uma metodologia baseada em neurociência, vem movimentando o mercado corporativo mundial. Em tradução livre, ‘O Índice da Felicidade’ tem se tornado cada vez mais presente em companhias que querem atrair e reter talentos, além de aumentar o nível de engajamento e entrega dos seus recursos humanos.
“Sabemos que é fundamental manter equipes motivadas, focadas e engajadas. Em estratégias abrangentes, os maiores desafios são capacitar gestores para conduzirem planos de ação focados nos desafios locais das equipes, oferecer ambientes de trabalho saudáveis e seguros, além de um pacote flexível de benefícios que se adeque ao momento vivido pelo colaborador”, afirma Fabiana Galetol, diretora executiva de Pessoas e Responsabilidade Social Corporativa da Pluxee, líder global em benefícios e engajamento para colaboradores.
A especialista ainda ressalta que o engajamento somente é conquistado quando o nível de satisfação sentido pelo profissional em relação ao seu trabalho e ao seu contratante é grande. “Não é mais só o retorno financeiro que conta. O profissional quer líderes e ambientes de trabalho humanizados, acesso a ferramentas de desenvolvimento de carreira e programas de apoio à saúde física e mental”, complementa Fabiana.
Isso valida um maior entusiasmo das companhias com os índices de felicidade no trabalho e comprova que o bem-estar dos profissionais nunca esteve tão em evidência como nas últimas décadas. “A satisfação do colaborador no cargo e função que desempenha está diretamente ligada ao sucesso do negócio”, pontua Karla Dias, diretora executiva comercial da Pluxee.
Saúde mental
Uma pesquisa realizada pela Pluxee diagnosticou que 76% das pessoas sentem que sua performance no trabalho é afetada quando não cuidam de sua saúde física ou mental. Porém, 41% das empresas não oferecem nenhum benefício voltado à preservação e manutenção da saúde física (como auxílio médico, auxílio odontológico, apoio psicológico, nutricional, entre outros)
“A evolução do setor de benefícios corporativos é paralela ao mercado de trabalho. Hoje, há soluções completas para suprir as necessidades tanto dos profissionais quanto das empresas. Além das opções obrigatórias pela legislação, esse apoio assistencial já faz parte da decisão de troca de emprego, o que comprova a busca cada vez maior dos trabalhadores por valorização e felicidade”, finaliza Karla Dias